A Profecia do Messias: Um Legado de Esperança e Fé
As escrituras sagradas do cristianismo, em especial o Antigo Testamento, ecoam através dos séculos, revelando profecias e promessas que apontam para a vinda de um Messias, um enviado divino com a missão de trazer salvação e redenção à humanidade.
Zacarias 9:9: Um Rei Humilde
O livro de Zacarias, capítulo 9, versículo 9, nos apresenta uma visão do rei que viria:
Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu Rei vem a ti; ele é justo e traz a salvação; ele é humilde e vem montado em jumento, e num jumentinho, filho de jumenta.
Essa passagem descreve um rei que, apesar de sua realeza, se apresenta com humildade, montado em um jumento, um símbolo de simplicidade e paz. Essa imagem contrastava com a expectativa de um rei poderoso e guerreiro, como muitos em Israel esperavam.
Isaías: Um Servo Sofredor
O livro de Isaías, em diversos trechos, apresenta um retrato do Messias como um servo sofredor, que carregaria sobre si os pecados da humanidade:
Isaías 53:5: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Isaías 42:1: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se agrada; pus sobre ele o meu espírito, e ele julgará os gentios.”
Esses trechos revelam um Messias que, ao contrário da expectativa popular, não viria para reinar com poder e glória terrena, mas sim para servir e sofrer em favor do seu povo.
Salmos: Louvor e Esperança
Os Salmos, coletânea de cânticos e orações, também fazem alusão ao Messias, expressando louvor, esperança e confiança em sua vinda:
Salmo 2: “Por que se amotinam os gentios, e os povos tramam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se consultam contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.”
Salmo 110: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”
Os Salmos revelam a crença em um Messias que, apesar da oposição e das dificuldades, triunfaria sobre seus inimigos e estabeleceria o seu reino.
Israel sob o Domínio Romano: Um Cenário de Conflitos e Transformações
No tempo de Jesus, a região da Judeia, onde se localizavam Israel e Jerusalém, estava sob o domínio do poderoso Império Romano. Essa dominação, que se estendeu por vários séculos, gerou uma série de conflitos e tensões entre os hebreus e os romanos, além de influenciar profundamente a vida política, social e religiosa da região.
Um Mosaico de Conflitos
A presença romana em Israel era vista por muitos hebreus como uma ocupação estrangeira, o que gerava um sentimento de revolta e resistência. Diversos grupos, como os zelotes, defendiam a luta armada contra os romanos, enquanto outros, como os fariseus, buscavam preservar a identidade e as tradições judaicas em meio à dominação romana.
Além dos conflitos com os romanos, a região também era palco de disputas internas entre diferentes grupos religiosos e políticos. Saduceus, fariseus, essênios e outros grupos lutavam por poder e influência, o que contribuía para a instabilidade e a tensão na região.
O Peso da Dominação Romana
O domínio romano sobre Israel trouxe consigo uma série de mudanças e desafios para a população local. Os romanos impuseram altos impostos, controlavam o comércio e a administração da justiça, e interferiam em questões religiosas, o que gerava insatisfação e ressentimento entre os hebreus.
Apesar da opressão, o período romano também foi marcado por avanços em áreas como a infraestrutura e a urbanização. Os romanos construíram estradas, aquedutos e cidades, o que contribuiu para o desenvolvimento da região, embora esses benefícios fossem frequentemente desfrutados apenas pela elite romana.
A Importância dos Registros Históricos
Naquela época, registrar os acontecimentos históricos era um desafio. As tecnologias de hoje, como celulares e câmeras digitais, não existiam, e a escrita era restrita a um pequeno grupo de pessoas. No entanto, alguns registros foram preservados, como os relatos dos historiadores romanos e judeus, que nos permitem ter uma ideia do que era a vida em Israel no tempo de Jesus.
Hoje, com a tecnologia ao nosso alcance, podemos facilmente capturar imagens e vídeos de eventos importantes, o que nos permite preservar a história e compartilhá-la com o mundo. Essa capacidade de registrar o presente para as futuras gerações é um privilégio que devemos usar com responsabilidade.
O Natal e as Diversas Crenças: Um Mosaico de Significados
O Natal, celebrado em grande parte do mundo no mês de dezembro, é uma data que possui significados distintos para diferentes religiões e crenças. Enquanto para os cristãos representa o nascimento de Jesus Cristo, o Messias, para outros grupos religiosos a data pode ter outras conotações ou não ser celebrada.
Muçulmanos: Um Profeta Venerado
No Islã, Jesus é reconhecido como um dos profetas mais importantes, sendo mencionado no Alcorão como Isa. Embora não celebrem o Natal como os cristãos, os muçulmanos reverenciam Jesus como um mensageiro de Deus, que realizou milagres e ensinou sobre a importância da fé e da submissão a Alá.
Judeus: Uma Data Não Celebrada
O judaísmo não reconhece Jesus como o Messias, pois a crença judaica aguarda a vinda de um Messias que ainda não se manifestou. Portanto, o Natal não é uma data celebrada pelos judeus. No entanto, o mês de dezembro pode ser um período de reflexão e celebração de outras festividades judaicas, como Chanucá, a Festa das Luzes.
Budistas: Um Ensinamento de Compaixão
O budismo, religião que tem como figura central Buda, não possui nenhuma relação direta com o Natal. Buda, um príncipe que renunciou à vida de luxo para buscar a iluminação, ensinou sobre a importância da compaixão, da bondade e do desapego. Para os budistas, o Natal pode ser visto como um momento para refletir sobre esses ensinamentos e praticar a compaixão com todos os seres.
Cientologistas: Uma Crença Própria
A Cientologia, religião fundada por L. Ron Hubbard, possui suas próprias crenças e práticas religiosas, que não incluem a celebração do Natal. Os cientologistas focam em seu desenvolvimento espiritual e na busca pela liberdade e pelo esclarecimento.
Outras Crenças e o Natal
Além dos grupos mencionados, outras religiões e crenças também possuem suas próprias visões sobre o Natal. Algumas podem celebrar a data como um momento de união familiar e reflexão, enquanto outras podem não ter nenhuma relação com a festividade.
Um divisor de águas na história da humanidade
A passagem de Jesus Cristo pela Terra, marcada por seu nascimento, vida, morte e ressurreição, é um evento central na história da humanidade, com impactos que ressoam até os dias atuais. Sua presença não apenas influenciou profundamente a religião e a cultura, mas também deixou um legado que moldou a forma como contamos o tempo e entendemos o mundo.
A Mudança no Calendário
Antes do nascimento de Cristo, os anos eram contados de diferentes formas, com base em eventos históricos ou em sistemas de calendários específicos de cada cultura. Com o advento do cristianismo, a necessidade de um sistema unificado para marcar o tempo se tornou evidente.
Foi então que o calendário Juliano, utilizado desde a época do Império Romano, foi adaptado para marcar os anos antes e depois do nascimento de Cristo, estabelecendo o que conhecemos hoje como a era antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.). Essa divisão do tempo se tornou um padrão global, utilizado em diversas áreas do conhecimento e na vida cotidiana.
Impactos Globais
A influência de Jesus Cristo transcende a divisão do tempo. Seus ensinamentos sobre amor, compaixão e perdão, presentes nos evangelhos e em outros textos bíblicos, ressoaram ao longo dos séculos, influenciando a ética, a moral e os valores de diversas sociedades.
O cristianismo, religião que tem Jesus como figura central, se espalhou pelo mundo, tornando-se uma das maiores religiões do planeta, com milhões de seguidores. A fé cristã influenciou a arte, a música, a literatura e outras formas de expressão cultural, deixando um legado que pode ser visto em catedrais, pinturas, esculturas e obras literárias.
Um Legado Duradouro
Apesar de controvérsias e diferentes interpretações ao longo da história, a figura de Jesus Cristo permanece como um divisor de águas, com seu nascimento e ressurreição marcando uma nova era para a humanidade. Sua influência pode ser vista em diferentes aspectos da sociedade, desde a forma como contamos o tempo até os valores que guiam nossas vidas.
A história de Jesus Cristo, contada e recontada ao longo dos séculos, continua a inspirar e a desafiar pessoas de diferentes culturas e religiões, com seu legado de amor, esperança e fé.
A Lenda do Papai Noel: Entre a Fantasia e a Distorção da História
A figura do Papai Noel, com sua barba branca, roupas vermelhas e saco de presentes, tornou-se um símbolo icônico do Natal, presente em decorações, filmes e campanhas publicitárias. No entanto, sua origem é controversa e sua associação com o Natal, para muitos cristãos, é considerada inadequada.
A Origem da Lenda
A lenda do Papai Noel tem raízes em antigas tradições pagãs e na figura de São Nicolau, um bispo do século IV conhecido por sua generosidade. Ao longo do tempo, a história de São Nicolau se misturou com contos folclóricos e elementos de outras culturas, dando origem ao Papai Noel que conhecemos hoje.
O Contraste com Jesus Cristo
Enquanto Jesus Cristo é o centro da celebração do Natal para os cristãos, o Papai Noel ocupa um lugar de destaque na cultura popular, ofuscando o verdadeiro significado da data. Jesus Cristo, o filho de Deus que nasceu em humildade e pregou o amor e a salvação, contrasta com a figura do Papai Noel, um ser lendário que distribui presentes.
A Deturpação da História
A lenda do Papai Noel, com o tempo, foi se distanciando de suas origens e se transformando em uma figura cada vez mais fantasiosa e desvinculada da história de São Nicolau e, principalmente, de Jesus Cristo. A associação do Papai Noel com o Natal, para muitos cristãos, representa uma deturpação da história e uma perda do foco no verdadeiro significado da data.
A Força Comercial do Natal: Um Motor Econômico Bilionário
O Natal, para além de sua importância religiosa e cultural, é um evento que impulsiona o comércio em escala global. As celebrações de fim de ano transformam dezembro em um período de intenso consumo, com vendas que superam os demais meses do ano em diversos setores da economia.
No Brasil: Um Natal de Bilhões
No Brasil, o Natal é uma das datas mais importantes para o comércio, movimentando bilhões de reais em vendas. Segundo dados da FECOMERCIO, as vendas no varejo em dezembro costumam apresentar um crescimento significativo em relação aos outros meses, impulsionadas pela compra de presentes, alimentos, bebidas e outros produtos típicos da época.
A ACIB (Associação Comercial e Industrial de Blumenau) também destaca a importância do Natal para o comércio local, com um aumento significativo no movimento de lojas e shoppings centers. O PROCON orienta os consumidores a ficarem atentos aos seus direitos e a pesquisarem preços antes de fazerem suas compras de Natal, para evitar endividamento excessivo.
Em Portugal: Um Natal de Tradições e Consumo
Em Portugal, o Natal é uma data de forte tradição e religiosidade, mas também um período de intenso consumo. As famílias portuguesas costumam comprar presentes, alimentos típicos como o bacalhau e o bolo rei, e outros produtos para celebrar a época.
Dados de órgãos oficiais do governo português, como a Direção-Geral do Consumidor, revelam que as vendas em dezembro superam as dos outros meses do ano em diversos setores, como o vestuário, o calçado, os brinquedos e a alimentação.
Um Fenômeno Global
O Natal, como evento comercial, não se restringe ao Brasil e a Portugal. Em todo o mundo, as vendas de dezembro disparam, impulsionadas pela atmosfera festiva, pelas tradições de troca de presentes e pelas campanhas publicitárias.
O comércio se adapta a essa demanda, oferecendo produtos e serviços temáticos, promoções especiais e condições de pagamento facilitadas. O Natal se transforma em um motor econômico que movimenta bilhões de dólares e euros em escala global.
Um Mosaico de Significados
O Natal, portanto, é uma data que possui significados diversos para diferentes religiões e crenças. Essa diversidade de significados reflete a riqueza e a pluralidade do mundo em que vivemos.
Um Legado de Esperança
As profecias bíblicas sobre o Messias, presentes em Zacarias, Isaías e nos Salmos, apontam para um personagem que transcende as expectativas humanas. Um rei humilde, um servo sofredor, um Ungido que traria salvação e redenção.
Essas profecias, transmitidas de geração em geração, alimentaram a esperança do povo de Israel e culminaram com o nascimento de Jesus Cristo, o Messias prometido, que transformou a história da humanidade.
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